Karen Sparck
Karen Sparck
Se hoje conseguimos digitar algo em um site de busca e receber respostas em segundos, é graças a Karen Sparck Jones, que ao invés de tentar ensinar às pessoas a usar um código para a operação dos computadores, como faziam a maioria dos cientistas, Sparck Jones ensinou os computadores a entender uma linguagem comum.
Karen Sparck nasceu em Huddersfield, Yorkshire, Inglaterra. Seu pai foi Owen Jones, um professor de química, e sua mãe Ida Sparck. A norueguesa se mudou para Grã-Bretanha durante a Segunda Guerra Mundial. Sparck Jones estudou em uma escola de gramática em Huddersfield e depois, de 1953 a 1956, no Girton College, Cambridge, onde estudou História, com um ano adicional em Ciências Morais (filosofia). Rapidamente se tornou professora de escola, antes de iniciar sua carreira na Ciência da Computação.
Cientista da computação e tinha como suas especialidades o processamento de linguagem natural e recuperação de informações. Ela contribuiu para o que foi a base de sistemas de busca e localização, denominado de “frequência de documento inversa”, eles analisam os termos que mais aparecem nos textos e os cruzam com um sistema de filtro, mostrando a relevância dos temas para a busca, bem como, atualmente é a estrutura fundamental de companhias como o Google e o Bing, uma vez que criou também o protocolo STP (Spanning Tree Protocol).
A estatística interpretação da especificidade do termo e sua aplicação na recuperação, Journal of Documentation, que é quase ubiquamente usada como parte da medida de importância de várias palavras contidas em documentos na busca de informações. (A palavra em inglês ‘the’, por exemplo, é muito sem importância, pois ocorre essencialmente em todos os documentos em inglês, tendo, portanto, alta frequência de documentos e baixa frequência inversa de documentos.). Ela também foi presidente da Association for Computation Linguistics.
Ela é considerada a “mãe da internet” e sempre foi engajada nas causas feministas e defensora da maior inclusão das mulheres na computação, cunhou uma frase que ficou conhecida: “a computação é muito importante para ser deixada aos homens”.
Sparck Jones morreu de câncer aos 71 anos, em 2007, no condado de Cambridgeshire. Pouco antes de morrer, ela disse em uma entrevista à Sociedade Britânica de Computação que “qualquer coisa que aplica indexação ponderada usando qualquer informação estatística estará usando uma função de ponderação que eu publiquei em 1972.” Em 2008, a mesma sociedade criou o prêmio Karen Sparck Jones, que reconhece pesquisadores na área de recuperação de informação.
Cabe salientar, que até hoje, pesquisadores ainda aplicam as fórmulas criadas por ela. Algumas das ideias e teorias que ela desenvolveu têm começado a ser colocadas em prática em pesquisas sobre inteligência artificial.
Referências:
Revista Galileu – Conheça Karen Sparck Jones, criadora do conceito dos sites de busca. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/amp/Tecnologia/noticia/2019/02/conheca-karen-sparck-jones-criadora-do-conceito-dos-sites-de-busca.html(Acesso em 24/1/2021).
Geek Feminism – Karen Spärck Jones. Disponível em: https://geekfeminism.fandom.com/wiki/Karen_Sp%C3%A4rck_Jones (Acesso em 24/11/2021).
Justiça de saia – Conheça Karen Sparck Jones, Criadora do conceito dos sites de busca. Disponível em:http://www.justicadesaia.com.br/conheca-karen-sparck-jones-criadora-do-conceito-dos-sites-de-busca/ (Acesso em 24/11/2021).